O esquilo e as nozes

Havia em uma floresta, um esquilo que adorava comer nozes e vivia feliz, pois o alimento era abundante no lugar.

Certo dia, veio um rigoroso tempo de seca, no qual as nogueiras não deram frutos. O esquilo, muito triste e com muita fome, andava pela floresta com a esperança de achar uma noz para comer. Eis que o esquilo olha aos pés de uma velha nogueira e avista três nozes. Que maravilha!

O esuilo todo feliz, foi levar as nozes para casa, mas viu que só conseguia carregar duas nozes de cada vez! E agora, o que fazer? Após muito pensar, o esquilo decidiu levar as três nozes para sua toca equilibrando umas nas outras.

No meio da caminhada, porém, ele não conseguiu equilibrar as nozes e elas caíram colina abaixo, parando no fundo de um rio. O esquilo deprimido, morreu de fome.

Moral da história: Quem tudo quer tudo perde.

(Thiago Cavali)

Fábula da Raposa

Certa vez, uma raposa ainda muito jovem estava à procura de comida para seus filhotes. Ela procurava, procurava, até que encontrou uma árvore chiea de lindos frutos, porém, a tal árvore era tão grande que a pobre raposa não conseguia alcançar o alimento. A raposa tentou, tentou, tentou, e mesmo com muito esforço não conseguiu alcançar os frutos da árvore.

Ela estava muito triste, pois, a floresta estava ficando cada vez menor e com menos comida e mesmo ela andando quilômetros com seus filhotes, a única árvore com frutos que ela encontrou foi aquela.

A raposa não podia desistir, era a vida dos seus amados filhotes que estava em jogo. Então, ela continuou a tentar e a tentar subir na árvore com suas garras, até suas patas doerem tanto que ela nao conseguia mais andar. Mesmo assim, ela olhando os filhotes tão pequenos, frágeis e famintos se levantou e continuou a sua sina.

A raposa arranhou tanto árvore que a mesma não aguentou e sucumbiu. A raposa ao ver que a arvore estava no chão com todos aqueles lindos frutos, nao se aguentava de tanta felicidade. Esqueceu da dor, do cansaço, e de tudo que passara e se esbaldou junto com seus filhotes daquele banquete. A árvore era tão greande que deu para ela e seus filhotes se alimentarem por um longo tempo.

Moral da História: quem acredita e não desiste, sempre alcança.

(Eraldo Neto)

A Coruja e o Esquilo

Conta-se, que certa vez em uma floresta havia uma elegante coruja, muito bem apessoada e bem vista no reino animal. Detentora de grande sabedoria, ela tinha tudo o que queria, pois comandava, merecidamente, aquele local.

Todos os animais se submetiam a ela e a obedeciam. Todavia, como em todo lugar, havia ali um esquilo muito invejoso e rebelde, que sempre ia contra as ordens da coruja e sempre levava consigo um discurso contrario aos da coruja.

Sabendo disso, e muito incomodada por saber as coisas horríveis que o esquilo proferira com relação a ela, a coruja manda chamar esse tal esquilo para resolver a situação.

O esquilo muito malandro, certamente aceitou o pedido sem dificuldades, pois as eleições estavam próximas e ele era um forte candidato. Ele pensou: “Ah, vou deixar a coruja muito irritada para que ela perca o controle da situação e acabe com sua reputação! Assim, serei escolhido o próximo governante desta floresta!”. E assim foi o esquilo para o aposento da coruja.

O esquilo andava tranquilamente, quando um bando de urubus viajantes começou a atacá-lo. Ele gritava desesperado por socorro, quando uma joaninha que trabalhava para a coruja ouviu os gritos e avisou para a ela: “Dona Coruja! O esquilo está em perigo! Um bando de urubus viajantes está atacando ele!”. A coruja pensou por poucos instantes em fingir que não sabia de nada, pois o esquilo sempre fora desaforado e rebelde, mas é ai que se vê a grandiosidade de uma pessoa. A coruja deixou as diferenças de lado e mandou todos o seu exercito para ajudar o pobre esquilo.

Sendo assim, quando chegaram lá, o exercito que a coruja enviou espantou o bando de urubus e resgatou o esquilo que sofrera muitos arranhões, mas estava bem.

Deste dia em diante, o esquilo reconheceu que a sabedoria e a generosidade são virtudes muito importantes e necessárias para a convivência em grupo, e acabou se tornando o maior aliado de sua nova amiga, a coruja.

Moral da História: Faça o bem sem olhar a quem.

(Victor Hugo)