quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Coruja e o Esquilo


Conta-se, que certa vez em uma floresta havia uma elegante coruja, muito bem apessoada e bem vista no reino animal. Detentora de grande sabedoria, ela tinha tudo o que queria, pois comandava, merecidamente, aquele local.

Todos os animais se submetiam a ela e a obedeciam. Todavia, como em todo lugar, havia ali um esquilo muito invejoso e rebelde, que sempre ia contra as ordens da coruja e sempre levava consigo um discurso contrario aos da coruja.

Sabendo disso, e muito incomodada por saber as coisas horríveis que o esquilo proferira com relação a ela, a coruja manda chamar esse tal esquilo para resolver a situação.

O esquilo muito malandro, certamente aceitou o pedido sem dificuldades, pois as eleições estavam próximas e ele era um forte candidato. Ele pensou: “Ah, vou deixar a coruja muito irritada para que ela perca o controle da situação e acabe com sua reputação! Assim, serei escolhido o próximo governante desta floresta!”. E assim foi o esquilo para o aposento da coruja.

O esquilo andava tranquilamente, quando um bando de urubus viajantes começou a atacá-lo. Ele gritava desesperado por socorro, quando uma joaninha que trabalhava para a coruja ouviu os gritos e avisou para a ela: “Dona Coruja! O esquilo está em perigo! Um bando de urubus viajantes está atacando ele!”. A coruja pensou por poucos instantes em fingir que não sabia de nada, pois o esquilo sempre fora desaforado e rebelde, mas é ai que se vê a grandiosidade de uma pessoa. A coruja deixou as diferenças de lado e mandou todos o seu exercito para ajudar o pobre esquilo.

Sendo assim, quando chegaram lá, o exercito que a coruja enviou espantou o bando de urubus e resgatou o esquilo que sofrera muitos arranhões, mas estava bem.

Deste dia em diante, o esquilo reconheceu que a sabedoria e a generosidade são virtudes muito importantes e necessárias para a convivência em grupo, e acabou se tornando o maior aliado de sua nova amiga, a coruja.

Moral da História: Faça o bem sem olhar a quem.



(Victor Hugo)

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